JPG: “Queremos estar no top of mind dos clientes”

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A João Pereira Guimarães vai participar na primeira edição da feira Mod’Unica, que decorre dias 26 e 27 de fevereiro na Exponor, com o objetivo de estar no ‘Top of Mind’ dos clientes que procuram malhas ketten. “Continuamos a achar importante darmo-nos a conhecer aos novos compradores, para os que já nos conhecem relembrarmos que continuamos no ativo e para sermos o nome que vem à cabeça das empresas quando pensam neste tipo de malhas de nicho”, diz Carolina Guimarães.

A empresa está a trabalhar no desenvolvimento de malhas com novas fibras, de forma a dar versatilidade às malhas ketten que por defeito são menos flexíveis. “Só prevemos ter tudo pronto para mostrar aos clientes no final deste ano ou início de 2026”, adianta, confirmando que terão em exposição no Pavilhão 1 as suas coleções de continuidade.

“Ficamos muito contentes de fazer parte de um novo capítulo, de perceber que até aqui, no âmbito das feiras, a indústria se refaz e recompõe”, comenta. A Mod’Unica projeta aquilo que Carolina Guimarães considera ser a maior vantagem da indústria têxtil: “fintar os contratempos que surgem”.

“Acho ótimo que a feira tenha uma maior amplitude, que abrace todas as áreas têxteis, porque a verdade é que as sinergias possíveis são infindáveis”, acredita, elogiando ainda o nome. “Gosto do novo nome, tem mais simbolismo que o anterior. O nosso sector têxtil tem uma dinâmica muito própria, o que o torna único, por isso faz sentido”.

Por fim, a João Pereira Guimarães espera que esta mudança de imagem atraia mais pessoas ao recinto. “O sentido terá de ser de crescimento de compradores estrangeiros – olhar menos pelo número e mais para qualidade de quem nos visita”, realça.

A JPG tem para 2025 traçada a consolidação do seu volume de negócios, em paralelo com todas as ações que tem tido para o exterior, com o trabalho de fibras diferentes e a expansão para os reciclados. A gestora chama ainda à atenção para o trabalho que têm feito de assegurar a passagem de conhecimento e facilitar o trabalho o máximo possível, uma vez que cada vez são cada vez menos as pessoas para trabalhar neste ramo.

“Desde 2019 que é esse o nosso foco nas mais diversas áreas, desde 2023 que estamos a desenvolver uma automatização nos teares, feita internamente, que depois de um projeto piloto bem-sucedido, pretendemos expandir a todas as máquinas até ao ano que vem. A minha visão é que temos de estar sólidos internamente para podermos crescer de forma segura”, termina.

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